terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tritão-palmado

O tritão-palmado (Lissotriton helveticus) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. Pode ser encontrado na Europa ocidental e do norte, em lagoas, lagos, canais, pauis, florestas, terrenos de pasto e agrícolas e por vezes em áreas costeiras. Passa o período de acasalamento (Fevereiro a Maio) na água, pondo 100 a 300 ovos que eclodem em larvas dentro de 2 a 4 semanas. As larvas sofrem uma metamorfose dentro de 6 a 9 semanas. Em áreas mais frias, as larvas por vezes passam o inverno na água sofrendo a metamorfose apenas no ano seguinte. Tornam-se sexualmente maduros durante o segundo ano, mas também ocorre neotenia nesta espécie. Os adultos hibernam em terra, em baixo de troncos ou pedras, de Novembro a Março, ou, mais raramente, dentro de água. Os machos adquirem membranas interdigitais nos membros posteriores durante a época de reprodução, de onde o seu nome. [editar]Distribuição das subespécies Lissotriton helveticus helveticus - Norte da Alemanha a nordeste de Espanha. Lissotriton helveticus punctillatus - Área da Sierra de la Demanda, Espanha. Lissotriton helveticus alonsoi - Noroeste da península ibérica; em Portugal, a norte do rio Vouga.

Salamandra-lusitânica

A salamandra-lusitânica ou saramantiga (Chioglossa lusitanica) é um anfíbio pertencente à ordem Caudata, endémico do noroeste da Península Ibérica. É a única espécie do género Chioglossa. A sua cauda pode atingir dois terços do comprimento do corpo. Se atacadas, estas salamandras podem soltar a cauda por autotomia, regenerando-a posteriormente. Esta espécie tem várias características morfológicas que as tornam adaptadas a ambientes ribeirinhos, reproduzindo-se em refúgios estivais, tais como minas abandonadas. O seu estado de conservação está actualmente definido como vulnerável pela UICN, dada a degradação contínua do seu habitat, e área de distribuição limitada.[1] Índice [esconder] 1 Descrição 2 Taxonomia 3 Distribuição 4 Habitat 5 Conservação 6 História 7 Ver também 8 Referências [editar]Descrição Possui um corpo estreito e cilíndrico, raramente ultrapassando os 16 cm de comprimento. Os machos atingem os 15,6 cm de comprimento, e as fêmeas 16,4 cm. Tem uma cauda longa, que nos adultos pode atingir dois terços do comprimento total do animal, e metade do comprimento nos juvenis. Os olhos são protuberantes. As patas dianteiras têm 4 dedos e as traseiras 5. As patas anteriores são mais estreitas e pequenas do que as posteriores. A sua cor básica é o preto e têm 2 listas dorsais de cor dourada ao longo do corpo, que se unem, na cauda. A superfície dorsal pode ter pequenos ponteados azulados. O ventre é cinzento. Quando se sente ameaçada tem a possibilidade de soltar a cauda, que é posteriormente regenerada. É o único salamandrídeo ibérico com essa capacidade.[2] O seu corpo é cilíndrico. Os machos distinguem-se das fêmeas durante a época de reprodução pelas patas anteriores e cloaca inchadas.[3] Foram já encontrados indivíduos semi-albinos e albinos[4] em populações naturais e uma larva dicefálica.[5] [editar]Taxonomia O género Chioglossa é monoespecífico, sendo o seu parente mais próximo a salamandra Mertensiella caucasica, com a qual forma um grupo monofilético. Pensava-se que o isolamento das duas espécies terá iniciado há volta de 15 milhões de anos, quando a região Oriental e Ocidental do Mediterrâneo se separaram. A divergência entre as duas espécies poderá ser no entanto mais antigo, durante o Paleoceno ou Eoceno, de acordo com estudos mais recentes.[6] São actualmente reconhecidas duas subespécies, C. lusitanica lusitanica e C. l. longipes. A subespécie lusitanica distribui-se exclusivamente em Portugal, a sul do Rio Mondego, enquanto que a subespécie longipes se distribui a norte do Mondego, em todo o Norte de Portugal, Galiza e Astúrias.[7] As subespécies distinguem-se apenas por um maior comprimento relativo dos membros e dedos da forma longipes.[6] [editar]Distribuição É uma espécie que ocorre em Espanha e Portugal, confinada à área noroeste da Península Ibérica, onde a precipitação é mais acentuada. Na Espanha está presente na Galiza, Astúrias e parte oeste da Cantábria. Está presente na parte norte de Portugal, a norte do Rio Tejo. A população mais a sul situa-se na Serra de Alvelos.[8] [editar]Habitat Habita regiões com precipitação superior a 1000 mm por ano e abaixo dos 1500 m de altitude. Os adultos preferem zonas junto a ribeiros de água corrente de zonas de montanha onde ocorra vegetação densa e rochas cobertas de musgo.[6] Preferem ambientes aquáticos com pH ligeiramente ácido. Durante a época mais seca, migram para refúgios estivais, como barragens e minas abandonadas, onde se dá a reprodução. [editar]Conservação A espécie é considerada vulnerável pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, integrante da Lista Vermelha do UICN.[9] Como em muitas outras espécies de anfíbios, esta espécie está em declínio principalmente devido à alteração e destruição do habitat, modificação do habitat através de desflorestação e alteração da qualidade da água,[10] intensificação da agricultura, drenagem dos locais de reprodução e devido ao uso local de pesticidas, fertilizantes e outros poluentes. As salamandras-lusitânicas foram também afectadas pelo aumento das monoculturas de eucalipto. A manta morta formada de folhas de eucalipto diminui a quantidade de presas e liberta substâncias tóxicas para as salamandras.[11] No litoral Norte e Centro de Portugal, a perda da qualidade da água deve-se ao desvio de pequenos ribeiros para uso na rega, e para abastecer zonas urbanas e industriais.[6] Modelos climáticos prevêem que esta espécie, juntamente com outras espécies de anfíbios ibéricos, diminuam a sua área de distribuição nos próximos 50 a 70 anos devidos às alterações climáticas. Os modelos analisados incluem diminuição da precipitação e aumento da temperatura.[9] [editar]História Gravura original de José Vicente Barbosa du Bocage publicada na Revue et Magazin de Zoologie Pure et Apliquée[12] A espécie foi descrita em 1864 por José Vicente Barbosa du Bocage, director da então Secção Zoológica do Museu de Lisboa. Os primeiros exemplares que recebeu foram-lhe enviados de Coimbra por M. Rosa de Carvalho, advogado (mas que se intitula nas cartas dirigidas a Bocage por Bicheiro-Mor), em 1863. No ano seguinte, este enviou mais alguns exemplares recolhidos na Serra do Buçaco. A descrição da espécie e do género foi publicada nas revistas Proceedings of the Scientific Meetings of the Zoological Society of London e na Revue et Magasin de Zoologie Pure et Apliquée em 1864.[13]

Cheloniidae

Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção. As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, excepto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso. Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída e correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade. A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução. [editar]Géneros e espécies Caretta Tartaruga-cabeçuda, ou tartaruga-mestiça (Caretta caretta) - ameaçada Eretmochelys Tartaruga-de-pente ou tartaruga-bico-de-falcão (Eretmochelys imbricata) - criticamente ameaçada Chelonia Tartaruga-verde ou aruanã (Chelonia mydas) - ameaçada Lepidochelys Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) - ameaçada Tartaruga-de-kemp (Lepidochelys kempii) - criticamente ameaçada Dermochelys Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) - criticamente ameaçada Natator Natator depressus - ameaçada

Boga-portuguesa

A boga-portuguesa (Rutilus lusitanicus) é uma espécie de peixe actinopterígeo da família Cyprinidae. Apenas pode ser encontrada em Portugal. Espécie da Península Ibérica, ocorre principalmente nas bacias hidrográficas do norte e centro do país, estando a sua distribuição limitada a sul pela bacia hidrográfica do Sado. A Boga é uma espécie quase restrita ao centro-oeste da Península Ibérica, sendo em Portugal muito vulgar. No centro e sul até à bacia do Sado também chamada de Boga de boca direita.Na Albufeira do Caia, junto à localidade de Arronches, encontra-se um dos maiores e mais importantes viveiros naturais desta espécie. Vive habitualmente em locais de água com alguma corrente e pode apresentar medidas até um máximo de cerca de 30 centímetros e um peso que normalmente não ultrapassa as 400/500 gramas. É uma espécie com uma longevidade à volta dos 10 anos e torna-se adulta aos 2/3 anos de idade. A sua alimentação baseia-se em invertebrados, particularmente de moluscos, larvas de insectos e ainda de vegetais, em especial de pequenas algas. A Boga efectua migrações logo no início da Primavera para executar a desova a montante dos cursos de água corrente com pouca profundidade e de fundos de areia e cascalho, onde cada fêmea deposita entre 1.000 e 7.000 ovos. Durante a reprodução os machos apresentam minúsculos tubérculos nupciais por todo o corpo.

Lampreia

As lampreias são ciclóstomos de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.[1] As lampreias são classificadas no clade Hyperoartia, dentro do filo Chordata, por oposição aos Gnathostomata, que incluem os animais com maxilas. Todas as espécies conhecidas são agrupadas na classe Petromyzontida ou Cephalaspidomorphi, na ordem Petromyzontiformes e na família Petromyzontidae. Ver também.[2] Algumas espécies de lampreias têm um número de cromossomas que é recorde entre os cordados, chegando a 174. A larva ammocoetes tem um tamanho máximo de 10 cm, enquanto que os adultos podem ultrapassar 120 cm. Índice [esconder] 1 Anatomia 2 Reprodução 3 Desenvolvimento larval 4 Ecologia 5 Uso humano 6 Taxonomia[2] 7 Espécies extintas 8 Referências [editar]Anatomia Anatomia da lampreia As lampreias possuem no topo da cabeça um "olho pineal" translúcido e, à frente, uma única "narina", o que é um caso único entre os vertebrados actuais (embora se encontre em alguns fósseis). Esta "narina" também é chamada abertura naso-hipofisial, uma vez que liga ao órgão do olfacto e a um tubo cego que inclui a glândula pituitária ou hipófise. Pensa-se que este tubo seja um resíduo do canal nasofaringeal das mixinas, com quem a lampréia tem algumas características em comum.[3] Os olhos são relativamente grandes, estão equipados de cristalino, mas não possuem músculos oculares intrínsecos, como os restantes vertebrados. Por trás deles, abrem-se sete fendas branquiais. Uma outra característica deste grupo de peixes é a inexistência de verdadeiros arcos branquiais – a câmara branquial é reforçada externamente por um cesto branquial cartilagíneo (ver figura na página Craniata). Boca da lampreia A ventosa que forma a boca da lampreia funciona como tal através dum complexo mecanismo que age como uma bomba de sucção: inclui um pistão, o velum e uma depressão na cavidade bucal, o hydrosinus. As lampreias não têm um esqueleto mineralizado, mas encontram-se regiões de cartilagem calcificada no seu endoesqueleto. O crânio é composto por placas cartilagíneas, como o das mixinas, mas é mais complexo e inclui uma verdadeira caixa craniana onde está alojado o cérebro.[1] A coluna vertebral é basicamente formada pelo notocórdio, tal como as mixinas, mas nas lampréias existem pequenos reforços cartilagíneos, os arcualia dorsais. [editar]Reprodução Lampreia marinha Tanto as lampréias marinhas como as de água doce se reproduzem em rios. A sua vida larvar (ver abaixo), que pode durar até sete anos, é sempre passada no rio onde nascem. A certa altura, elas sofrem uma metamorfose e transformam-se em adultos.[1] As espécies anádromas migram para o mar depois da metamorfose, onde se desenvolvem e atingem a maturação sexual. Este processo pode durar um ou dois anos. Quando atingem a maturidade sexual, as lampréias entram num rio, reproduzem-se e morrem. Cada fêmea gera milhares de ovos pequenos e sem reservas nutritivas. Os ovos são enterrados em "ninhos" cavados no fundo do rio. [editar]Desenvolvimento larval As lampreias sofrem um desenvolvimento larvar que pode durar até sete anos, passando-se sempre em água doce. A larva, denominada ammocoetes, não tem ventosa e os olhos são pouco desenvolvidos. A câmara branquial não é fechada e a larva alimenta-se capturando pequenas partículas orgânicas com uma fita de muco produzida na faringe. Para promover o fluxo de água, o ammocoetes possui entre a boca e a faringe um sistema de bombagem anti-refluxo com duas válvulas, o velum que nos adultos não toma parte na respiração. O esqueleto da cabeça do ammocoetes é composto dum tecido elástico, a muco-cartilagem que, durante a metamorfose dá origem a uma variedade de tecidos, entre os quais a verdadeira cartilagem. [editar]Ecologia As lampreias encontram-se principalmente em águas temperadas, tanto no hemisfério norte, como no sul. Algumas espécies são parasitas, fixando-se a outros peixes, cuja pele abrem com a sua língua-raspadora e sugam-lhes o sangue. Esta é também uma forma de se deslocarem. A ventosa bucal também lhes serve para se agarrarem a pedras ou vegetação aquática para descansarem. Por esta razão, em alguns locais da Europa são conhecidas por suga-pedra ("stone-sucker" em inglês). As lampreias, principalmente a larva ammocoetes, são usadas como isco na pesca. No entanto, em alguns países (como Portugal, por exemplo), os adultos são considerados uma especialidade culinária. A poluição dos rios, à qual as larvas são especialmente sensíveis, tem sido a causa da sua quase extinção em muitos rios da Europa. Existem registos fósseis de lampreias desde o período Carbónico superior, com cerca de 280 milhões de anos de idade. [editar]Uso humano Arroz de lampreia (Portugal). Algumas espécies de lampreias são usadas como alimento. No sul da Europa, sobretudo em Portugal, Espanha e França, a lampreia é tida por iguaria requintada, sendo vendida nos restaurantes a preços muito elevados.[4] Em Portugal, a lampreia é comida sobretudo em arroz de lampreia, com uma confecção próxima da cabidela, e à bordalesa, um guisado normalmente acompanhado de arroz. Alguns restaurantes e casas fazem-na também assada no espeto, e outros ainda fazem-na de escabeche. Em Portugal, a lampreia é comida de finais de Janeiro a meados de Abril. [editar]Taxonomia[2] Subfamilia Geotriinae Gênero Geotria lampreia de bolsa, Geotria australis (Gray,1851) Subfamília Mordaciinae Gênero Mordacia Mordacia lapicida (Gray, 1851) Mordacia mordax (Richardson, 1846) Mordacia praecox (Potter, 1968) Subfamília Petromyzontinae Gênero Caspiomyzon Caspiomyzon wagneri (Kessler, 1870) Gênero Eudontomyzon Eudontomyzon danfordi (Regan, 1911) Eudontomyzon hellenicus (Vladykov, Renaud, Kott e Economidis, 1982) Eudontomyzon mariae (Berg, 1931) Eudontomyzon morii (Berg, 1931) Eudontomyzon stankokaramani (Karaman, 1974) Eudontomyzon vladykovi (Oliva e Zanandrea, 1959) Gênero Ichthyomyzon Ichthyomyzon bdellium (Jordan, 1885) - lampreia de Ohio Ichthyomyzon castaneus Girard, 1858 - chestnut lamprey Ichthyomyzon fossor (Reighard e Cummins, 1916) - northern brook lamprey Ichthyomyzon gagei (Hubbs e Trautman, 1937) - southern brook lamprey Ichthyomyzon greeleyi (Hubbs e Trautman, 1937) - mountain brook lamprey Ichthyomyzon unicuspis (Hubbs e Trautman, 1937) - lampreia de prata Gênero Lampetra Lampetra aepyptera (Abbott, 1860) - least brook lamprey Lampetra alaskensis (Vladykov e Kott, 1978) Lampetra appendix (DeKay, 1842) - American brook lamprey Lampetra ayresii (Günther, 1870) Lampetra fluviatilis (Linnaeus, 1758) - Lampréia do rio Lampetra hubbsi (Vladykov and Kott, 1976) - Kern brook lamprey Lampetra lamottei (Lesueur, 1827) Lampetra lanceolata (Kux e Steiner, 1972) Lampetra lethophaga (Hubbs, 1971) - Pit-Klamath brook lamprey Lampetra macrostoma (Beamish, 1982) - lampréia de Vancouver Lampetra minima (Bond e Kan, 1973) - Miller Lake lamprey Lampetra planeri (Bloch, 1784) - lampréia do riacho Lampetra richardsoni (Vladykov e Follett, 1965) - western brook lamprey Lampetra similis (Vladykov e Kott, 1979) - Klamath lamprey Lampetra tridentata (Richardson, 1836) - lampreia-do-pacífico Gênero Lethenteron Lethenteron camtschaticum (Tilesius, 1811) Lethenteron japonicum (Martens, 1868) Lethenteron kessleri (Anikin, 1905) Lethenteron matsubarai (Vladykov e Kott, 1978) Lethenteron reissneri (Dybowski, 1869) Lethenteron zanandreai (Vladykov, 1955) Gênero Petromyzon Petromyzon marinus (Linnaeus, 1758) - lampreia do mar Gênero Tetrapleurodon Tetrapleurodon geminis (Alvarez, 1964) Tetrapleurodon spadiceus (Bean, 1887) [editar]Espécies extintas Mesomyzon mengae Hardistiella montanensis Mayomyzon pieckoensis Priscomyzon riniensis

Lampreia

As lampreias são ciclóstomos de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.[1] As lampreias são classificadas no clade Hyperoartia, dentro do filo Chordata, por oposição aos Gnathostomata, que incluem os animais com maxilas. Todas as espécies conhecidas são agrupadas na classe Petromyzontida ou Cephalaspidomorphi, na ordem Petromyzontiformes e na família Petromyzontidae. Ver também.[2] Algumas espécies de lampreias têm um número de cromossomas que é recorde entre os cordados, chegando a 174. A larva ammocoetes tem um tamanho máximo de 10 cm, enquanto que os adultos podem ultrapassar 120 cm. Índice [esconder] 1 Anatomia 2 Reprodução 3 Desenvolvimento larval 4 Ecologia 5 Uso humano 6 Taxonomia[2] 7 Espécies extintas 8 Referências [editar]Anatomia Anatomia da lampreia As lampreias possuem no topo da cabeça um "olho pineal" translúcido e, à frente, uma única "narina", o que é um caso único entre os vertebrados actuais (embora se encontre em alguns fósseis). Esta "narina" também é chamada abertura naso-hipofisial, uma vez que liga ao órgão do olfacto e a um tubo cego que inclui a glândula pituitária ou hipófise. Pensa-se que este tubo seja um resíduo do canal nasofaringeal das mixinas, com quem a lampréia tem algumas características em comum.[3] Os olhos são relativamente grandes, estão equipados de cristalino, mas não possuem músculos oculares intrínsecos, como os restantes vertebrados. Por trás deles, abrem-se sete fendas branquiais. Uma outra característica deste grupo de peixes é a inexistência de verdadeiros arcos branquiais – a câmara branquial é reforçada externamente por um cesto branquial cartilagíneo (ver figura na página Craniata). Boca da lampreia A ventosa que forma a boca da lampreia funciona como tal através dum complexo mecanismo que age como uma bomba de sucção: inclui um pistão, o velum e uma depressão na cavidade bucal, o hydrosinus. As lampreias não têm um esqueleto mineralizado, mas encontram-se regiões de cartilagem calcificada no seu endoesqueleto. O crânio é composto por placas cartilagíneas, como o das mixinas, mas é mais complexo e inclui uma verdadeira caixa craniana onde está alojado o cérebro.[1] A coluna vertebral é basicamente formada pelo notocórdio, tal como as mixinas, mas nas lampréias existem pequenos reforços cartilagíneos, os arcualia dorsais. [editar]Reprodução Lampreia marinha Tanto as lampréias marinhas como as de água doce se reproduzem em rios. A sua vida larvar (ver abaixo), que pode durar até sete anos, é sempre passada no rio onde nascem. A certa altura, elas sofrem uma metamorfose e transformam-se em adultos.[1] As espécies anádromas migram para o mar depois da metamorfose, onde se desenvolvem e atingem a maturação sexual. Este processo pode durar um ou dois anos. Quando atingem a maturidade sexual, as lampréias entram num rio, reproduzem-se e morrem. Cada fêmea gera milhares de ovos pequenos e sem reservas nutritivas. Os ovos são enterrados em "ninhos" cavados no fundo do rio. [editar]Desenvolvimento larval As lampreias sofrem um desenvolvimento larvar que pode durar até sete anos, passando-se sempre em água doce. A larva, denominada ammocoetes, não tem ventosa e os olhos são pouco desenvolvidos. A câmara branquial não é fechada e a larva alimenta-se capturando pequenas partículas orgânicas com uma fita de muco produzida na faringe. Para promover o fluxo de água, o ammocoetes possui entre a boca e a faringe um sistema de bombagem anti-refluxo com duas válvulas, o velum que nos adultos não toma parte na respiração. O esqueleto da cabeça do ammocoetes é composto dum tecido elástico, a muco-cartilagem que, durante a metamorfose dá origem a uma variedade de tecidos, entre os quais a verdadeira cartilagem. [editar]Ecologia As lampreias encontram-se principalmente em águas temperadas, tanto no hemisfério norte, como no sul. Algumas espécies são parasitas, fixando-se a outros peixes, cuja pele abrem com a sua língua-raspadora e sugam-lhes o sangue. Esta é também uma forma de se deslocarem. A ventosa bucal também lhes serve para se agarrarem a pedras ou vegetação aquática para descansarem. Por esta razão, em alguns locais da Europa são conhecidas por suga-pedra ("stone-sucker" em inglês). As lampreias, principalmente a larva ammocoetes, são usadas como isco na pesca. No entanto, em alguns países (como Portugal, por exemplo), os adultos são considerados uma especialidade culinária. A poluição dos rios, à qual as larvas são especialmente sensíveis, tem sido a causa da sua quase extinção em muitos rios da Europa. Existem registos fósseis de lampreias desde o período Carbónico superior, com cerca de 280 milhões de anos de idade. [editar]Uso humano Arroz de lampreia (Portugal). Algumas espécies de lampreias são usadas como alimento. No sul da Europa, sobretudo em Portugal, Espanha e França, a lampreia é tida por iguaria requintada, sendo vendida nos restaurantes a preços muito elevados.[4] Em Portugal, a lampreia é comida sobretudo em arroz de lampreia, com uma confecção próxima da cabidela, e à bordalesa, um guisado normalmente acompanhado de arroz. Alguns restaurantes e casas fazem-na também assada no espeto, e outros ainda fazem-na de escabeche. Em Portugal, a lampreia é comida de finais de Janeiro a meados de Abril. [editar]Taxonomia[2] Subfamilia Geotriinae Gênero Geotria lampreia de bolsa, Geotria australis (Gray,1851) Subfamília Mordaciinae Gênero Mordacia Mordacia lapicida (Gray, 1851) Mordacia mordax (Richardson, 1846) Mordacia praecox (Potter, 1968) Subfamília Petromyzontinae Gênero Caspiomyzon Caspiomyzon wagneri (Kessler, 1870) Gênero Eudontomyzon Eudontomyzon danfordi (Regan, 1911) Eudontomyzon hellenicus (Vladykov, Renaud, Kott e Economidis, 1982) Eudontomyzon mariae (Berg, 1931) Eudontomyzon morii (Berg, 1931) Eudontomyzon stankokaramani (Karaman, 1974) Eudontomyzon vladykovi (Oliva e Zanandrea, 1959) Gênero Ichthyomyzon Ichthyomyzon bdellium (Jordan, 1885) - lampreia de Ohio Ichthyomyzon castaneus Girard, 1858 - chestnut lamprey Ichthyomyzon fossor (Reighard e Cummins, 1916) - northern brook lamprey Ichthyomyzon gagei (Hubbs e Trautman, 1937) - southern brook lamprey Ichthyomyzon greeleyi (Hubbs e Trautman, 1937) - mountain brook lamprey Ichthyomyzon unicuspis (Hubbs e Trautman, 1937) - lampreia de prata Gênero Lampetra Lampetra aepyptera (Abbott, 1860) - least brook lamprey Lampetra alaskensis (Vladykov e Kott, 1978) Lampetra appendix (DeKay, 1842) - American brook lamprey Lampetra ayresii (Günther, 1870) Lampetra fluviatilis (Linnaeus, 1758) - Lampréia do rio Lampetra hubbsi (Vladykov and Kott, 1976) - Kern brook lamprey Lampetra lamottei (Lesueur, 1827) Lampetra lanceolata (Kux e Steiner, 1972) Lampetra lethophaga (Hubbs, 1971) - Pit-Klamath brook lamprey Lampetra macrostoma (Beamish, 1982) - lampréia de Vancouver Lampetra minima (Bond e Kan, 1973) - Miller Lake lamprey Lampetra planeri (Bloch, 1784) - lampréia do riacho Lampetra richardsoni (Vladykov e Follett, 1965) - western brook lamprey Lampetra similis (Vladykov e Kott, 1979) - Klamath lamprey Lampetra tridentata (Richardson, 1836) - lampreia-do-pacífico Gênero Lethenteron Lethenteron camtschaticum (Tilesius, 1811) Lethenteron japonicum (Martens, 1868) Lethenteron kessleri (Anikin, 1905) Lethenteron matsubarai (Vladykov e Kott, 1978) Lethenteron reissneri (Dybowski, 1869) Lethenteron zanandreai (Vladykov, 1955) Gênero Petromyzon Petromyzon marinus (Linnaeus, 1758) - lampreia do mar Gênero Tetrapleurodon Tetrapleurodon geminis (Alvarez, 1964) Tetrapleurodon spadiceus (Bean, 1887) [editar]Espécies extintas Mesomyzon mengae Hardistiella montanensis Mayomyzon pieckoensis Priscomyzon riniensis

Águia-imperial-oriental

A águia-imperial-oriental (Aquila heliaca) é uma ave pertencente à família Accipitridae. Aparece principalmente na Ásia Central, na Península Ibérica e norte da Índia. Tem grande habilidade de vôo, podendo alcançar grandes velocidades quando mergulha de alturas consideráveis, pegando coelhos, cobras e ratos. Infelizmente, devido à destruição de seu habitat natural encontra-se hoje em estado vulnerável na natureza.

Águia-imperial-ibérica

A águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti) é uma espécie de águia endémica do sudoeste da Península Ibérica e norte de Marrocos. Até pouco tempo era considerada uma subespécie da águia-imperial-oriental (Aquila heliaca), porém os estudos do ADN de ambas as aves demonstraram que estavam suficientemente separados para cada uma constituir uma espécie válida. A águia-imperial-ibérica encontra-se actualmente em perigo de extinção. Índice [esconder] 1 Descrição 2 Reprodução 3 Estado de conservação 4 Subespécies 5 Notas 6 Ligações externas [editar]Descrição A sua plumagem é parda muito escura em todo o corpo, excepto nos ombros e parte superior das asas, de cor branca. A nuca é ligeiramente mais pálida que as outras partes do corpo, e a cauda mais escura, sem faixas claras ou linhas brancas como na águia-imperial-oriental. No caso dos indivíduos subadultos, estes são pardos avermelhados, sem diferenças de coloração, e não desenvolvem a plumagem dos indivíduos até aos 5 anos de idade, ao mesmo tempo que atingem a maturidade sexual. O tamanho médio dos adultos é de 80 cm de altura e 2,8 kg, se bem que as fêmeas, maiores que os machos, possam chegar aos 3,5 kg. A envergadura varia entre os 1,9 e 2,2 m. Habita em áreas de sobreiros e azinheiras esparsos, com pradarias próximas. A base da sua alimentação é constituída por coelhos, que caçam solitárias ou em parelha. Também depreda sobre lebres, pombos, corvos e outras aves, e em menor escala raposas e pequenos roedores, podendo alimentar-se ocasionalmente de carne de cadáveres. As capturas são consideravelmente menores que as da águia-real, dado que as garras da imperial não são tão fortes como as da real. Ao contrário da águia-imperial da Eurásia e África oriental, a espécie ibérica não emigra. Cada casal defende a sua zona de caça e reprodução (uns 2000 hectares) durante todo o ano. [editar]Reprodução A águia-imperial-ibérica é monogâmica. A época de acasalamento tem lugar de Março a Julho, durante a qual as águias restauram um dos ninhos que têm usado durante anos, rodando de um para outro. Estes ninhos estão situados na copa de árvores como sobreiros e pinheiros. Nas zonas de reflorestação habituaram-se a nidificar sobre eucaliptos, apesar de ser esta una espécie alóctone. Nidificam tanto em ramos altos como baixos. A postura típica consta de quatro a cinco ovos de 130 gramas de peso que são incubados durante 43 dias. É normal desenvolverem-se até três crias, ainda que esta tendência tenha diminuído ao longo dos últimos anos devido ao uso de pesticidas, que aumentam o número de ovos estéreis. Se o ano é mau e há pouca comida, a cria maior monopoliza-a e é a única que sobrevive; não obstante, pode-se dizer que a águia-imperial-ibérica não pratica o cainismo. Quando necessitam de ir em busca de comida, os progenitores cobrem os ovos ou crias com folhas e ramos para evitar que sejam descobertos pelos predadores, algo que por vezes não é suficiente, resultando que algumas crias sejam capturadas por uma águia-real ou, no caso de ninhos baixos, por uma raposa ou outro carnívoro de tamanho médio. As crias abandonam os ninhos entre os 65 e os 78 dias, mas continuam a viver nas imediações e a ser alimentados pelos progenitores durante quatro meses. Após este tempo, tornam-se independentes e iniciam uma vida nómada. Quando alcançam a maturidade sexual visitam frequentemente os limites dos territórios de casais sedentários em busca de algum indivíduo de sexo oposto solteiro ou viúvo. Os jovens nómadas são frequentemente atacados pelos casais adultos em cujos territórios entram.É um animal Ovíparo. Uma descoberta muito importante foi a de Thiane, que teve como a desvendadora desta magnifica ave. [editar]Estado de conservação Ainda no início do século XX, a águia-imperial-ibérica era um animal muito abundante em grande parte da sua zona de distribuição, no entanto nas últimas décadas o seu número foi drasticamente reduzido. Actualmente apenas existe notícia em Portugal de avistamentos ocasionais de nómadas, e a população de Marrocos poderá estar reduzida a um único casal reprodutor e algumas das suas crias. Em Espanha habitam actualmente (2007) cerca de 240 casais adultos|publicado=|língua=português|autor=|acessodata=}}[1] e um número indeterminado de jovens nómadas, principalmente nos parques nacionais de Cabañeros e no Parque Natural de Doñana. Desde 1991 observa-se uma notável desproporção de sexos na espécie, sendo 70% das crias nascidas do sexo masculino. Em 2005, o CSIC (Conselho Superior de Investigação Científica de Espanha) pôs em prática um plano[2] para tentar aumentar o número de fêmeas. As causas da diminuição populacional da águia-imperial-ibérica são várias. Em meados do século XX, as águias eram mortas pelos criadores de gado tal como muitas outras rapaces, apesar de nunca se terem observado ataques de esta espécie contra rebanhos (apenas alguns ocasionais contra patos domésticos). As primeiras medidas de protecção forma implementadas em meados dos anos 1960 em resultado, em grande parte, do trabalho efectuado por Félix Rodríguez de la Fuente. Apesar disso, o desenvolvimento da rede eléctrica na península (e com aquela, o aumento das mortes de jovens que chocam com os cabos de alta tensão), o uso de pesticidas e a propagação da mixomatose e outras epidemias que afectam os coelhos, o seu principal alimento, colocou a espécie no limiar da extinção. Ainda que continue em perigo, a atenção do governo espanhol conseguiu que a população desta águia duplicasse desde os inícios dos anos 1990 [editar]Subespécies A espécie é monotípica (não são reconhecidas subespécies).

Cegonha-preta

A cegonha-preta (Ciconia nigra) é uma ave ciconiforme da família das cegonhas. Habita lagos, rios ou regiões alagadas rodeadas por densas florestas. A cegonha preta distribui-se, em Portugal, apenas pelas regiões mais interiores, inóspitas e isoladas. Os troços internacionais dos rios Douro, Tejo e Guadiana oferecem para esta espécie condições privilegiadas, sobretudo devido à fraca perturbação humana que aí se regista e à abundância de locais de nidificação. É um animal fortemente migrante, exceptuando-se os espécimes da península Ibérica que são residentes. Linha vermelha: Limite da migração Setas laranja: Migração ocidental Setas amarelas: Migração oriental Azul: Local invernação Ciconia nigra Índice [esconder] 1 Morfologia 2 Alimentação 3 Reprodução 4 Conservação 5 Ligações externas 6 Referências [editar]Morfologia A cegonha-preta é ligeiramente menor que a cegonha-branca. Carateriza-se pela plumagem branca no ventre e negra com reflexos metálicos no dorso, na cauda, na cabeça e no pescoço. O bico e as patas, de cor vermelho vivo no adulto, são esverdeados e bastante mais claros nos juvenis. A sua plumagem escura e metálica pode, por vezes, refletir a luz do sol, fazendo-a parecer bastante clara ao longe. [editar]Alimentação A sua alimentação é muito semelhante à da cegonha-branca. Inclui uma maior percentagem de peixe e outros seres aquáticos. O seu regime alimentar faz com que estas aves sejam extremamente úteis para a agricultura, pois comem inúmeros insectos e servem como controladores de possíveis pragas. A base da sua alimentação é constituída por crustáceos, anfíbios e pequenos peixes. [editar]Reprodução A cegonha-preta chega da sua migração em março, iniciando imediatamente a época de reprodução. Prefere fazer o ninho nas escarpas mais altas e afastadas da civilização humana ou nos ramos dos maiores pinheiros. A incubação dura vinte dias ou pouco mais. A sua preservação passa essencialmente pela conservação do seu habitat. [editar]Conservação Esta espécie encontra-se listada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal com o estatuto de Vulnerável.

Abutre-do-egito

O abutre-do-egito (Neophron percnopterus) é um abutre encontrado na Europa, Ásia e África. Tais abutres possuem plumagem branca e pescoço emplumado. Também são conhecidos pelos nomes de abanto, britango, abutre-branco-do-egito e galinha-de-faraó.a

Abutre-barbudo

O abutre-barbudo (Gypaetus barbatus) é um abutre originário das montanhas da Europa, Ásia e África. Tem plumagem dorsal escura e ventral castanho-clara e a cabeça e o pescoço emplumados. Também é conhecido por abutre-das-montanhas, abutre-dos-cordeiros e quebra-ossos. Ave de grande porte, atinge 12,5 quilos de peso, 1,10 metros de comprimento e 2,75 a 3,08 metros de envergadura. O abutre-barbudo preenche um nicho ecológico altamente especializado, já que se alimenta quase exclusivamente de ossos (que engole inteiros ou atira ao solo em voo, para comer a medula óssea, uma fonte de proteína não aproveitada por outras espécies necrófagas). Daí não possuir o pescoço sem penas dos demais abutres, que não lhe conferiria qualquer vantagem evolutiva, pois não enfia a cabeça no interior das carcaças. Patrulha áreas montanhosas em busca de ossos de animais mortos em avalanches, como a camurça, ou espreita outras aves necrófagas enquanto estas limpam os cadáveres. A espécie tem uma vasta área de ocorrência e é objeto de uma série de experiências de reintrodução nos Alpes, onde foi exterminada pela caça no século XIX.[1]

Golfinho

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis. São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 20 a 35 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos. Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas. Índice [esconder] 1 Predadores 1.1 Pesca de golfinhos 2 Alimentação 3 Ecolocalização 4 Sono 5 Géneros e espécies 6 Referências 7 Ligações externas [editar]Predadores Os predadores dos golfinhos são os tubarões e principalmente o homem. Os pescadores de atuns, costumam procurar por golfinhos, que também os caçam, ocasião em que ocorre um mutualismo. O golfinho encontra o cardume e os pescadores jogam as redes aprisionando os peixes e deixam os golfinhos se alimentarem para depois puxarem as redes. Desse modo, ambas as espécies se beneficiam do alimento. Porém, muitas vezes, os golfinhos acabam se enroscando nas redes, podendo morrer. O comprimento das redes, além do necessário, assim como a poluição, também aumentam a predação.[1] [editar]Pesca de golfinhos Em muitos locais do mundo os golfinhos são pescados, sendo o Japão um dos principais países onde esta prática se mantém, embora os animais "pescados" neste país seja muitas vezes vendidos para outros países, principalmente China e Estados Unidos. O principal motivo desta pesca é para alimentação, como um substituído para a carne de baleia, quando estas começaram a se tornar raras. Porém muitos golfinhos e orcas também são capturados para se tornarem "atrações" em parques aquáticos, sendo que muitos pescas são organizadas para este fim. Porém, mesmo nestas pescas que procuram capturar animais vivos, muitos golfinhos acabam mortos ou feridos, devido as técnicas usadas na captura, além disso, os animais que não servem para se tornarem "atrações" nos parques, acabam sacrificados para serem vendidos como carne de baleia. E mesmo os que "sobrevivem" a pesca, não estão garantidos, pois muitos não se adaptam à vida em cativeiro e acabam adoecendo ou mesmo morrendo, além de que a maioria dos parques marinhos não tem condições de suprir todas as necessidades destes animais. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos também demonstrou que a longevidade destes animais decai muito em cativeiro. Para piorar a situação, a reprodução deles em cativeiro é quase impossível, o que torna a pesca de golfinhos "indispensável". Entre 700 e 1,3 mil toninhas morrem anualmente em redes de pesca no estado brasileiro do Rio Grande do Sul e no Uruguai, segundo dados do Instituto de Oceanografia da FURG. Ameaçadas de extinção, elas estão classificadas como vulneráveis na lista vermelha da (IUCN).[1] [editar]Alimentação Os golfinhos são caçadores e alimentam-se principalmente de peixes e lulas, mas alguns preferem moluscos e camarões. Muitos deles caçam em grupo e procuram os grandes cardumes de peixes. Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos, e os golfinhos acompanham esses cardumes e por vezes parecem saber onde interceptá-los, provavelmente conseguem estas informações pela excreções químicas dos peixes, presentes na urina e nas fezes. [editar]Ecolocalização Ilustração animada da ecolocalização Detalhes da anatomia – Legenda: Verde: Ossos do crânio, Azul: Espermacete ou Melão, Branco: Espiráculo O golfinho possui o extraordinário sentido da ecolocalização, trata-se de um sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois consegue produzir sons de alta frequência ou ultra-sônicos, na faixa de 150 kHz, sob a forma de cliques ou estalidos. Esses sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. Os sons provavelmente são controlados, amplificados e enviados à frente através de uma ampola cheia de óleo situada na nuca ou testa, o Melão, que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático. Esse ambiente favorece muito esse sentido, pois o som se propaga na água cinco vezes mais rápido do que no ar. A frequência desses estalidos é mais alta que a dos sons usados para comunicações e é diferente para cada espécie. Quando o som atinge um objeto ou presa, parte é refletida de volta na forma de eco e é captado por um grande órgão adiposo ou tecido especial no seu maxilar inferior ou mandíbula, sendo os sons transmitidos ao ouvido interno ou médio e daí para o cérebro. Grande parte do cérebro está envolvida no processamento e na interpretação dessas informações acústicas geradas pela ecolocalização. Assim que o eco é recebido, o golfinho gera outro estalido. Quanto mais perto está do objeto que examina, mais rápido é o eco e com mais frequência os estalidos são emitidos. O lapso temporal entre os estalidos permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto ou presa em movimento. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue segui-los, sendo capaz de o fazer num ambiente com ruídos, de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente. A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa. Esses fatores tornam a ecolocalização do golfinho muito superior a qualquer sonar eletrônico inventado pelo ser humano.A temperatura dele varia com a da água 28 a 30 °C. [editar]Sono Os golfinhos por serem mamíferos e apresentarem respiração pulmonar devem constantemente realizar a hematose a partir do oxigênio presente na atmosfera, tal fato obriga os golfinhos e muitos outros animais aquáticos dotados de respiração pulmonar a subirem constantemente à superfície. Uma das consequências desta condição é o sono baseado no princípio da alternação dos hemisférios cerebrais no qual somente um hemisfério cerebral torna-se inconsciente enquanto o outro hemisfério permanece consciente, capacitando a obtenção do oxigênio da superfície. [editar]Géneros e espécies Golfinho-de-Hector (Cephalorhynchus hectori) Delfim-comum (Delphinus delphis) Golfinho-pintado-pantropical (Stenella attenuata) Golfinho-do-crepúsculo (Lagenorhynchus obscurus) Orca (Orcinus orca) Nota: Alguns membros da família dos golfinhos são designados popularmente como baleia ou boto; por outro lado, há golfinhos que não pertencem à família Delphinidae, como por exemplo o golfinho do Ganges. Cephalorhynchus Golfinho-de-commerson, Cephalorhynchus commersonii Golfinho-chileno, Cephalorhynchus eutropia Golfinho-de-heaviside, Cephalorhynchus heavisidii Golfinho-de-hector, Cephalorhynchus hectori Steno Golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis Sousa Golfinho-corcunda-do-atlântico, Sousa teuszii Golfinho-corcunda-do-índico, Sousa plumbea Golfinho-corcunda-indopacífico, Sousa chinensis Sotalia Boto-cinza, Sotalia fluviatilis Tursiops Gofinho-roaz, Tursiops truncatus Golfinho-flíper-comum, Tursiops aduncus Stenella Golfinho-pintado-pantropical, Stenella attenuata Golfinho-pintado-do-atlântico, Stenella frontalis Golfinho-rotador, Stenella longirostris Golfinho-clímene, Stenella clymene Golfinho-listrado, Stenella coeruleoalba Delphinus Delfim-comum, Delphinus delphis Golfinho-comum-de-bico-longo, Delphinus capensis Golfinho-comum-de-bico-muito-longo, Delphinus tropicalis Orcinus Orca (Baleia assassina), Orcinus orca Lagenorhynchus Golfinho-de-bico-branco, Lagenorhynchus albirostris Golfinho-de-laterais-brancas-do-Atlântico, Lagenorhynchus acutus Golfinho-de-laterais-brancas-do-Pacífico, Lagenorhynchus obliquidens Golfinho-do-crepúsculo, Lagenorhynchus obscurus Golfinho-de-peale, Lagenorhynchus australis Golfinho-ampulheta, Lagenorhynchus cruciger Referências ↑ a b Redes de pesca matam entre 700 e 1,3 mil toninhas ao ano - O Estado de S.Paulo, 15 de março de 2010 (visitado em 15-3-2010) [editar]Ligações externas O wikilivro Alfabeto dos animais/G tem uma página intitulada Alfabeto dos animais (Wikijúnior) http://www.botos.org/ - Projeto cientifico de conservação de golfinhos de rio na Amazônia, Brasil, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Estudo da ecologia e conservação de golfinhos de rio e das matanças desenfreadas de golfinhos para uso da sua carne e orgãos como isca de um peixe omnivoro chamado piracatinga e confeção de afrodisiacos. "O Mundo dos Golfinhos" - Página pessoal com Informação e Fotografias dos Golfinhos. "golfinhos.net" - Toda a informação sobre golfinhos. The Bottlenose Dolphin Research Institute BDRI: Dolphins, Education and Research "Golfinhos do Litoral Gaúcho" - Projetos, Pesquisas e Informações Uma baleia consegue viver em água doce? (em português) no ComoTudoFunciona. Sobre a pesca de golfinhos Danos que a vida em tanques causam à golfinhos e orcas Golfinhos de Portugal

Foca-monge-do-mediterrâneo

A foca-monge-do-mediterrâneo (Monachus monachus), também conhecida por lobo-marinho é provavelmente o membro da família das focas mais ameaçado de extinção. Outrora espalhada pelo Mediterrâneo e águas adjacentes, hoje estima-se que haja somente em torno de 400 indivíduos restantes desse mamífero marinho. A foca-monge constitui um dos géneros da família dos focidas. Compreende a foca-monge-do-havai (Monachus schauinslandi), a foca-monge-do-caribe (Monachus tropicalis), que entretanto foi considerada extinta, e, por último, a foca-monge-do-mediterrânio (Monachus monachus). Índice [esconder] 1 Características e comportamento 2 Contextualização histórica 3 Preservação da espécie em Portugal 4 Conclusão 5 Referências consultadas [editar]Características e comportamento A foca-monge, também conhecida por lobo-marinho, é um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e os 4 metros, no caso dos machos. As fêmeas são sempre mais pequenas podendo atingir até 2,30 metros. Apresenta uma coloração castanha-acinzentada, sendo que, nas partes inferiores, apresentam manchas mais claras de cor amarelada e esbranquiçada. Quanto mais velhas se tornam, mais clara é a sua tonalidade, chegando a atingir a coloração prateada. Quando submerge, as suas narinas paralelas fecham-se, impedindo, desta forma, a entrada de água para os canais respiratórios. Debaixo de água, servem-se do olhos para se guiarem, mas também dos seus longos bigodes, órgãos do tacto extremamente sensíveis às mudanças de pressão. As focas passam a maior parte do tempo dentro de água. Podem mesmo dormir no mar, à superfície, num período que pode chegar a 12 minutos, ao fim dos quais tem de se movimentar para respirar. Como é um mamífero, apenas pode respirar à superfície. O seu fôlego permite-lhe, no entanto, permanecer 10 a 12 minutos submersa. Embora realize a maior parte da sua actividade no mar, a foca depende da terra para repousar, fazendo-o essencialmente em praias escondidas no interior de grutas. Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes de tamanho considerável, entre os quais se encontram o mero (Epinephelus marginatus) e o congro (Conger conger). Ainda assim, além de predadores, são também presas de outros predadores maiores como a orca (Orcinus orca) e os tubarões. Porém, dado que estes animais não costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem ameaças muito pontuais. Trata-se de um animal muito curioso, que facilmente se aproxima do ser humano, especialmente quando jovem. No entanto, nas épocas de criação, as fêmeas tornam-se muito ciosas das crias, tentando sempre afastá-las do Homem, podendo ter reacções imprevistas e agressivas. Não possuem uma época própria para os nascimentos, embora se verifique uma maior concentração destes nos períodos entre Outubro e Novembro. A gestação demora entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma pequena cria indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. As crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um período que pode ir de 1 a 2 anos, altura em que se apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes animais podem viver cerca de 20 ou 30 anos no seu estado selvagem. [editar]Contextualização histórica Inicialmente, a população de focas-monge (Monachus monachus) era bastante numerosa, distribuindo-se por todo o mediterrâneo, e por algumas zonas atlânticas, costeiras ou insulares. Há relatos datados da primeira metade do século XV, descrevendo colónias de mais de 5000 indivíduos nas costas do actual Saara Ocidental. Actualmente figura entre as espécies mais protegidas do mundo, com uma presença que não excede os 500 indivíduos no mundo inteiro. Os povos mediterrânicos, no passado, atribuíram sempre uma grande importância à foca-monge, colocando-a sob a protecção directa dos deuses, dotando-a de uma natureza parcialmente humana, evitando ao máximo capturá-la. O primeiro contacto português conhecido com as focas-monge data de 1419, quando João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira chegaram à Madeira. Nessa altura, os portugueses descobriram um animal que lhes parecia estranho e deram-lhe o nome de Lobo-marinho, O nome deveu-se, muito possivelmente à sua fisionomia e aos seus bigodes longos, embora também seja verdade que esta foca é um predador muito eficiente. De qualquer forma, o local onde este animal foi primariamente avistado é hoje conhecido pela designação Câmara de Lobos, uma vez que esta localidade forma uma pequena baía em anfiteatro que no momento da descoberta se encontrava apinhada destes simpáticos mamíferos. O contacto com o ser humano foi logo prejudicial para a foca. Primeiro, foi perseguida para uso dos seus despojos com fins comerciais; depois, sofreu com a actividade piscatória, que competiu com a sua própria actividade de predação/alimentação e a empurrou cada vez mais para fora das áreas onde antes habitava. Além disso, a actividade dos pescadores tornou-se também nociva, quer pelo abate voluntário, quer pelo abate acidental com explosivos, ou pela captura em redes de emalhar. Hoje em dia, os indivíduos sobreviventes desta exposição ao contacto humano no arquipélago português concentram-se nas Desertas, conjunto de pequenos ilhéus despovoados da Madeira, de origem vulcânica. A principal característica que levou à fixação desta espécie neste espaço foi o da desertificação humana que aqui se verifica. Embora tenham tentado colonizar estes ilhéus, os portugueses abandonaram a empresa devido a factores, dos quais o relevo acidentado, principalmente devido à acção marinha e eólica, e a ausência de água doce, foram os principais. De uma população de 500 indivíduos distribuídos por todo o mundo, na Madeira podemos encontrar 23, numa colónia que se encontra em recuperação e na qual se regista uma taxa de natalidade anual de 1 para 3. No entanto, em 1988, apenas se contavam 6 indivíduos nesta colónia. [editar]Preservação da espécie em Portugal Pelo menos desde 1982 que existe um cuidado especial em preservar a foca-monge das Desertas. Esse cuidado tem vindo a ser prestado pelo Parque Natural da Madeira. Em 1988, a protecção legislativa das Ilhas Desertas veio reforçar esse esforço de preservação, tendo sido criado em 1995 a Reserva Natural das Ilhas Desertas. Durante a década de 80 e 90, o PNM apostou na protecção da espécie in loco, na monitorização e estudo da colónia, na educação ambiental, e no contacto directo com os pescadores do Funchal e do Machico. Em 1997, criou-se nas Desertas uma Unidade de Reabilitação destinada a recuperar animais que corressem risco por se encontrarem debilitados. A protecção das focas é levada a cabo por vigilantes da natureza que patrulham as ilhas de bote. Hoje em dia, a principal ameaça sobre estes mamíferos pode ser uma catástrofe inesperada, tal como um derrame de crude. Isso, por si só, seria suficiente para dizimar a colónia. [editar]Conclusão Ao longo dos tempos a foca monge tem sofrido processos de adaptação ao meio que a rodeia, tendo sido o convívio com o homem que se manifestou o mais nocivo na continuidade da espécie. De tal modo o seu desaparecimento foi uma preocupação que, posteriormente, foram necessárias medidas de protecção deste animal. Contudo a dependência que o homem tem dos outros seres vivos, e a constante sensibilização para a preservação daquilo que poderia, um dia, deixar de existir, manifestou-se em momentos de aprendizagem e de aceitação da amplitude e importância da Natureza.

Lince-ibérico

O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares lobo-rabo, gato-cerval, liberne, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de 140 linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica. Índice [esconder] 1 Distribuição 2 Habitat e ecologia 3 Comportamento 4 Ameaças 5 Estatuto de conservação 6 Evolução populacional 7 Medidas de conservação 8 Taxonomia 9 Galeria 10 Ver também 11 Notas 12 Referências 12.1 A Ler 13 Ligações externas [editar]Distribuição O lince-ibérico só existe em Portugal e Espanha. A população está limitada a pequenos agregados dispersos (ver mapa de distribuição), resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico selecciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótopos fechados para abrigo.O lince-ibérico pode-se encontrar na Serra da Malcata, situada entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta. [editar]Habitat e ecologia Este felino habita no maqui mediterrânico [1]. Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas para a caça (ICONA 1992). Não é frequentador assíduo de plantações de espécies arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais) (Palomares et al. 1991). Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel fundamental no controlo das populações de coelhos (sua presa favorita) e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta [editar]Comportamento É um animal essencialmente nocturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km. Os territórios dos machos podem sobrepôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas. Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 , daí um dos seus pequenos aumentos populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea. [editar]Ameaças A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos (sua principal presa) devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afectou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino. Outras ameaças: Utilização de armadilhas Caça ilegal Atropelamentos [editar]Estatuto de conservação O estatuto de conservação do lince-ibérico tem variado ao longo das últimas décadas: 1965 > Considerado muito raro e acreditando-se decrescer em número (como Felis lynx pardina) (Scott 1965) 1986 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring Centre 1986) 1988 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring Centre 1988) 1990 > Ameaçado (como Felis pardina) (IUCN 1990) 1994 > Ameaçado (Groombridge 1994) 1996 > Ameaçado (Baillie and Groombridge 1996) Actualmente prevalece a avalição efectuada em 2002, pela UICN: Criticamente ameaçado > segundo o critério C2a(i) > Categorias e Critérios de 2001 (versão 3.1) Em Portugal, a espécie permanece com o estatuto de Criticamente Ameaçada, de acordo com a última edição do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, de 2006. [2] A Quercus considerou a espécie inexistente em Portugal em 2007,[3] em resposta à criação do Plano de Acção para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal pelo governo português.[4] Embora existam testemunhas que tenham avistados alguns linces perto da fronteira. [editar]Evolução populacional Evolução das estimativas do número total de indivíduos desde 1969 (apenas indivíduos no estado selvagem estão contabilizados): 1969: Vários milhares [5] 1978: 1000 a 1500 [6] 1987: 1000 a 1500 [7] 1991: Cerca de 1000 [8] 1992: Não mais que 1200, excluindo crias [9] 1995: Não mais que 1300 [10] 1998: Cerca de 800 [11] 2000: Cerca de 600 [12] 2002: Menos de 300 [13] 2003: 150 a 300 [14] 2004: 120 a 155 2006: 135 a 110 [15] 2008: 110 a 150 [16] Segundo Nowell e Jackson (1995), o número de indivíduos existentes em Portugal no ano de 1995 não excederiam 100. Segundo os mesmos autores, para Espanha e para o mesmo ano, a população seria de 1200. [editar]Medidas de conservação Um programa de reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido em Espanha. Para tal, linces que estejam em subpopulações inviáveis terão que ser capturados. Esta espécie está totalmente protegida em Portugal e Espanha Listada na CITES (apêndice I) Em Portugal, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), em parceria com a organização internacional Fauna & Flora International (FFI), lançou, em 2004, o Programa Lince, que conta com a participação e o apoio técnico e científico de um grupo composto pelos principais especialistas nesta espécie em Portugal. No âmbito deste Programa, têm sido desenvolvidos projectos, entre os quais se incluem Projectos LIFE, que visam sobretudo a recuperação do habitat natural do Lince Ibérico.[17] O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI) de Silves terá o propósito de fazer com que linces reprodutores em cativeiro se reproduzam no território nacional [1] [editar]Taxonomia O lince-ibérico e o lince euroasiático eram endémico, na Europa Central, durante o Pleistoceno (Kurté'n 1968, Kurtén e Grandqvist 1987). Segundo Werdelin (1981), estas duas espécies evoluíram da primeira espécie de lince identificável (Lynx issiodorensis). Antigas denominações científicas desta espécie: Felis pardina Felis lynx pardina Lynx lynx pardina Felis pardinus

Lobo-ibérico

O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população atual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal. A subespécie foi descrita pelo cientista espanhol Ángel Cabrera em 1907. Índice [esconder] 1 Características 2 Reprodução 3 Alimentação 4 Comportamento 5 Distribuição 5.1 Espanha 5.2 Portugal 6 Conservação 6.1 Fojos 7 Galeria 8 Notas 9 Referências 10 Ligações externas 11 Ver também [editar]Características Um pouco menor e esguio que as outras subespécies do lobo-cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg. A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. O focinho tem uma área clara, de cor branco-sujo, ao redor da boca. A pelagem é de coloração heterogênea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado mesclado ao negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas dianteiras possuem uma característica faixa longitudinal negra. [editar]Reprodução A época do acasalamento abrange o final do inverno e princípio da primavera (fevereiro a março). Após um período de gestação de 2 meses nascem entre 3 e 8 crias (lobachos), cegas e indefesas. As crias e a mãe permanecem numa área de criação e são alimentadas com comida trazida pelo resto da alcateia. Por volta de outubro as crias abandonam a área de criação e passam a acompanhar a alcateia nas suas deslocações. Os jovens lobos alcançam a maturidade sexual aos 2 anos de idade. Aos 10 anos já são considerados velhos, mas em cativeiro chegam a viver 17 anos. [editar]Alimentação Sua alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de pastoreio em cada região. A vida em alcateia permite ao lobo caçar animais bastante maiores que ele próprio. As suas principais presas são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, a galinha, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita cadáveres que encontra, isto é, sempre que pode é necrófago. [editar]Comportamento O lobo-ibérico vive em alcateia de forte organização hierárquica. O número de animais numa alcateia varia entre os 3 a 10 indivíduos e está composta por um casal reprodutor (casal alfa), um ou mais indivíduos adultos ou subadultos e as crias do ano. A alcateia caça e defende o território em grupo. Os indivíduos de uma alcateia percorrem uma área vital que varia em tamanho de acordo com as características da região. Em Portugal, as áreas vitais são relativamente pequenas, entre 100 e 300 km². Buscando presas, os lobos podem percorrer entre 20 a 40 km diários dentro do seu território. Essas deslocações ocorrem geralmente à noite. [editar]Distribuição Área aproximada de distribuição do lobo-ibérico. As pequenas populações ao sul do Douro em Portugal e no sul da Espanha estão isoladas da grande população ao norte da Península. Ainda no século XIX o lobo se distribuía por quase todo o território da Península Ibérica. Ao longo do século XX, a caça e a redução do habitat natural causaram sua extinção na maior parte desse território. Atualmente o lobo-ibérico está praticamente restrito ao quadrante noroeste da península. [editar]Espanha Em Espanha a área de distribuição do lobo abrange cerca de 100.000 km², ocupando a maior parte da Galiza e grande parte das Astúrias e Cantábria e a metade oeste de Castilla y León, além de pequenas áreas no País Basco. Ao sul é possível a existência de populações isoladas na Sierra Morena. Acredita-se que a grande população do noroeste esteja em aumento, podendo eventualmente colonizar a região central da Espanha. [editar]Portugal Em Portugal a área de distribuição do lobo abrange cerca de 18.000 km² no norte do país. Considera-se que existem duas populações separadas pelo rio Douro: Uma população próspera ao norte do Douro, em uma área montanhosa que ocupa os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e pequena parte do distrito do Porto. Essa população abrange cerca de 50 alcateias e é contínua com a grande população do lado espanhol da fronteira. Áreas protegidas portuguesas importantes para a preservação do lobo ao norte do Douro são o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Parque Natural do Alvão, o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do Douro Internacional. Uma população em declínio ao sul do Douro, distribuída em parte dos distritos de Viseu, Guarda e, talvez, Aveiro e Castelo Branco. Essa população abrange apenas 10 alcateias e encontra-se isolada em relação à população do norte do Douro. Seu futuro é incerto, considerando-se que pode extinguir-se no curto ou médio prazo. [editar]Conservação Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos remotos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais de criação levaram à caça sistemática destes canídeos, que tiveram sua área de distribuição geográfica muito reduzida. Enquanto que no início do século XX os lobos ainda se distribuíam por quase todo o território continental português, calcula-se que hoje esses animais ocupem apenas 20% da sua área de distribuição original. Apesar de a caça ser hoje proibida, o lobo ainda é ameaçado pela destruição da vegetação nativa e a construção de grandes infraestruturas, como autoestradas, que fragmentam os habitats. A diminuição do número de presas naturais do lobo, como o javali, o corço e o veado, levam os lobos a atacar animais domésticos e a entrar em conflito com as populações rurais. Em Portugal o lobo-ibérico é classificado como espécie "em perigo" (EN), enquanto que em Espanha é classificado como "vulnerável" (VU). A população de Lobos Ibéricos tem vindo a aumentar devido aos esforços de conservação tanto em Portugal como em Espanha. [editar]Fojos Na Península Ibérica, chama-se de fojo a vários tipos de armadilhas usados para capturar os lobos desde tempos remotos.[1] As últimas batidas e capturas de lobos em fojos na península ocorreram ainda na segunda metade do século XX. Os fojos foram comuns no norte da Península Ibérica, e são frequentes na toponímia local. Alguns ainda estão bem-preservados e são importantes testemunhas da relação ancestral e conflituosa entre o homem e o lobo. Há vários tipos de fojos. Os mais simples consistiam simplesmente de um fosso no chão, disfarçado com vegetação. O lobo era levado à armadilha por uma batida organizada pela população local ou era atraído por um isco vivo colocado dentro do fojo. Os fojos de cabrita consistiam de um fosso de formato circular reforçado com paredes de pedra. No centro do fosso era colocado um isco vivo, como uma cabrita, para atrair o lobo. Uma vez dentro, o animal não conseguia escapar, devido à altura e formato das paredes de pedra. Os fojos de paredes convergentes eram as estruturas mais elaboradas. Consistiam de duas longas paredes de pedra, com cerca de 2 metros de altura, que convergiam a um fosso revestido de pedra, que era disfarçado com vegetação. As populações rurais das aldeias vizinhas organizavam batidas, nas quais os lobos em fuga eram conduzidos ao fosso, sendo depois mortos. Os muros dos fojos podiam ser muito longos: os maiores conhecidos chegam a ter mais de 1 km de extensão. A construção dessas estruturas requeria o trabalho intenso das comunidades afectadas pelos lobos. A maioria dos fojos de paredes convergentes não é usada há mais de 200 anos, mas alguns ainda eram utilizados em Espanha e na região de Peneda-Gerês em Portugal na primeira metade do século XX. A última batida conhecida que utilizou esse tipo de fojo ocorreu em finais da década de 1970 na freguesia do Soajo.

Anexo:Lista de animais pré-históricos

Esta é uma lista de animais pré-históricos, que se extinguiram antes do aparecimento do Homem moderno. Estão também incluídos animais contemporâneos ao homem primitivo. Para os animais que se extinguiram em tempos mais recentes, veja lista de animais extintos. Índice [esconder] 1 Antecessores dos animais 1.1 Observação 2 Invertebrados 2.1 Lista de Filos Fósseis 2.1.1 Observação 2.2 Sub-Reino Animalia Incertae sedis 2.3 Explosão Cambriana 2.4 Folhelho Burgess 2.5 Fauna ediacarana 2.5.1 Curiosidades 2.5.2 Lista de gêneros da Biota Ediacarana 2.6 Invertebrados do Éon Proterozóico 2.7 Artrópodes 2.7.1 Euriptéridos ou Escorpiões-Marinhos 2.7.2 Trilobitas 2.7.3 Límulos 2.8 Cnidários 2.8.1 Hexacorais 2.8.2 Medusozoa 2.8.3 Octocorais 2.9 Moluscos 2.9.1 Amonites 2.9.2 Belemnites 2.9.3 Gastrópodes Marinhos 2.9.4 Nautilóides 2.10 Anelídeos 2.11 Briozoários 2.12 Equinodermos 2.13 Poríferos 2.14 Chitinozoa 3 Fósseis de transição entre invertebrados e peixes 4 Peixes 4.1 Osteichthyes 4.2 Peixes Cartiliginosos 5 Tetrapodomorpha 5.1 Galeria da evolução dos Tetrapodomorpha para Tetrápodes 6 Tetrápodes basais 7 Anfíbios 8 Reptiliomorfos 9 Amniotas basais 10 Répteis 10.1 Dinossauros 10.2 Ictiossauros 10.3 Mosassauros 10.4 Plesiossauros 10.5 Crurotarsi 10.6 Pterossauros 11 "Proto-birds"/Dinossauros Aviformes 11.1 Outras perspectivas 12 Aves 12.1 Aves do Período Holoceno extintas pela atividade humana 12.1.1 Curiosidades 13 Sinapsídeos 13.1 Pelycossauros 13.2 Therapsídeos 14 Mammaliaformes 15 Mamíferos 15.1 Mamíferos extintos pela atividade humana no Holoceno 16 Ver também 17 Bibliografia Recomendada 18 Referências 19 Ligações externas [editar]Antecessores dos animais Choanozoários: os antecessores do Reino Animal Urmetazoan - o primeiro animal da face da Terra. Evoluiu a partir dos Choanozoários. Urbilaterian - o primeiro animal de simetria bilateral da face da Terra. Filo Choanozoa - Elos-perdidos entre os Protistas unicelulares e os animais, assim como também os fungos (por parte da família Nucleariidae que por vezes é tida até como um grupo separado dos Choanozoários). Grupo em que se encontra todo o Reino Metazoa. Em algumas classificações, os Choanozoários são tidos como dentros do Reino Animal, sendo por isso tidos por vezes como os únicos animais unicelulares. Classe Choanoflagellatea- Grupo irmão do Reino Metazoa. Grupo em que também se encontram todo o Reino Metazoa Gênero Proterospongia - Como um formador de colônias de coanoflagelados, Proterospongia é do interesse dos cientistas no estudo dos mecanismos de comunicação e adesão celular como ancestral dos animais.[1][2] Os coanócitos dos Poríferos parecem-se com os Choanoflagelados. Os Poríferos são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados, (o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria. Reino Metazoa - O Reino Animal [editar]Observação Ver artigo principal: Opisthokonta Tanto animais, fungos, choanozoários e nucleariids pertencem ao grupo Opisthokonta, um grupo monofilético. [editar]Invertebrados Ver artigo principal: Lista de invertebrados pré-históricos Andiva ivantsovi, um Proarticulata Cephalozoário Wiwaxia Chitinozoa. Brontoscorpio. Marrella. Hallucigenia, um invertebrado do Folhelho Burgess. Orthrozanclus Trilobitas Asteroceras, um ammonite do Período Jurássico da Inglaterra Belemnites [editar]Lista de Filos Fósseis Filo Archaeocyatha - Às vezes tido como pertencentes ao Filo Porifera, atualmente são classificados como um filo à parte. Filo Conulariida- Ordem de cnidários schyphozoários às vezes tido como um filo à parte. Também são conhecidos como Conulata. Filo Conodonta - Classe de peixes agnatha primitivos, às vezes são tidos como nem sendo cordados, pela possibilidade de serem quetognatos. Às vezes são tidos como um filo à parte. Filo Scerotoma - Diferentes formas com escleritos Filo Vendozoa - Sinônimo de fauna ediacarana. Possivelmente nem animais sejam. Para alguns biólogos, O Filo Vendozoa não pertence mais ao Reino Animal, e sim a um reino à parte: o Reino Reino Vendobionta, que também incluiria o filo Petalonamae, onde se encontra a ordem Rangeomorpha. Filo Lobopodia - Filo de possíveis artrópodes ou animais relacionados com esse filo. Inclui os famosos Anomalocaris e Opabínia. Também inclui todos os Onychophora e os Tardigrada. Filo Vetulicolia - Talvez podem estar relacionados com o surgimento dos primeiros peixes vertebrados agnatha. Filo Hyolitha - Filo dos antepassados dos moluscos. Possivelmente podem ser uma classe de moluscos. Filo Trilobozoa - Um filo Eumetazoa Incertae Sedis Filo Proarticulata - Pertencentes ao grupo Bilateria. Filo Petalonamae - Proposto filo do Reino Vendobionta para englobar a ordem Rangeomorpha [editar]Observação O Termo "fauna ediacarana" pode também incluir os filos Petalonamae, Trilobozoa e Proarticulata. [editar]Sub-Reino Animalia Incertae sedis Sub-reino em que se encontram todos os animais sem classificação definida. Para mais informações ver a Taxonomia na Wikispecies Amiskwia - Possivelmente um quetognato Anabarites - Possivelmente um Trilobozoa Arkarua - Possivelmente um equinodermo Aspidella - Não se sabe se são cnidários da Classe Scyphozoa, colônias de microorganismos ou até mesmo fungos. Classe Chitinozoa Cornulitid Dinomischus - Representante com Bioluminescência, que pareciam como "lampadinhas do mar", que piscavam e iluminavam [carece de fontes] Eoandromeda - Não se sabe se são equinodermos, ctenóforos, vendozoários ou até mesmo colônias de Protozoários Foraminíferos do Reino Protista Hederellid - Possivelmente pertencentes ao filo Phoronida Janoaspira - Não se sabe se são moluscos ou protozoários foraminíferos) Mawsonites - Não se sabe se são cnidários ou colônias de microorganismos Nectocaris - Curiosa mistura de artrópode com vertebrado Odontogriphus - Um Lophotrochozoa Incertae Sedis, provavelmente um molusco Ovastocutum - Não se sabe se são cnidários ou Proarticulata Parvancorina - Provavelmente um artrópode Spriggina - Provavelmente um artrópode aparentado com os trilobitas Tamga - Provavelmente um Proarticulata Tommotia - Provavelmente um stem-braquiópode Tullimonstrum gregarium Tumulduria Vaveliksia - Possivelmente um porífero Volborthella Yuyuanozoon - Um Vetulicolia que possivelmente possa ser um protochordado com parentesco com os primeiros peixes Agnatha. Bradgatia - Bentônicos,parecem até mesmo mais com pés-de-alface do que com animais [editar]Explosão Cambriana Ver artigo principal: Explosão Cambriana A Explosão cambriana ou câmbrica foi um evento na história da vida, registrado por fósseis depositados em extratos de cerca de 550 milhões de anos, durante o período Cambriano, quando subitamente houve uma explosão na biodiversidade do planeta. A maioria destes animais não deixaram descendentes, tendo muitos deles formas bastante diversas das encontradas nos animais modernos. [editar]Folhelho Burgess O Folhelho Burgess é um sítio, uma fonte de fósseis da Colúmbia Britânica, no Canadá que contém grande número de fósseis do período Cambriano médio extraordinariamente preservados, incluindo vários tipos de corpo mole (invertebrados), entre estes animais os quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí sua extrema importância na paleontologia. [editar]Fauna ediacarana Em Paleontologia, chama-se Biota Ediacarana a um grupo de fósseis encontrados nas Colinas Ediacara, no sul da Austrália, e em outros lugares, que parecem representar os primeiros organismos multicelulares, inclusive verdadeiros animais. Esses fósseis datam de cerca de 565 a 543 milhões de anos atrás, durante o período Ediacarano da era Neoproterozóica do éon Proterozóico, na escala de tempo geológico, precedendo em cerca de 20 milhões de anos a Explosão Cambriana que deu origem à diversificação das formas multicelulares. [editar]Curiosidades Para alguns biólogos, o Filo Vendozoa não pertence mais ao Reino Animal, e sim a um Reino à parte:O Reino Vendobionta, que também incluiria o Filo Petalonamae, onde se encontra a Ordem Rangeomorpha [editar]Lista de gêneros da Biota Ediacarana Lista de gêneros da biota ediacarana [editar]Invertebrados do Éon Proterozóico Ver artigo principal: Proterozóico Ver artigo principal: Fauna do Proterozóico [editar]Artrópodes [editar]Euriptéridos ou Escorpiões-Marinhos Ver artigo principal: Euriptéridos Lista de euritéridos [editar]Trilobitas Ver artigo principal: Trilobita Os ancestrais de todos os artrópodes. Lista de trilobitas [editar]Límulos Fósseis-vivos, os límulos existem até os dias de hoje. Lista de límulos pré-históricos [editar]Cnidários [editar]Hexacorais Lista de hexacorais pré-históricos [editar]Medusozoa Lista de medusozoários pré-históricos [editar]Octocorais Lista de octocorais pré-históricos [editar]Moluscos [editar]Amonites Ver artigo principal: Ammonoidea Lista de amonites [editar]Belemnites Ver artigo principal: Belemnite Lista de belemnites [editar]Gastrópodes Marinhos Lista de gêneros de gastrópodes marinhos no registro fóssil [editar]Nautilóides Lista de nautilóides pré-históricos [editar]Anelídeos Lista de anelídeos pré-históricos [editar]Briozoários Lista de briozoários pré-históricos [editar]Equinodermos Lista de equinodermos pré-históricos [editar]Poríferos Lista de poríferos pré-históricos [editar]Chitinozoa Classe Chitinozoa Lista de gêneros da Classe Chitinozoa [editar]Fósseis de transição entre invertebrados e peixes Conodonte Haikouichthys. Os primeiros peixes eram peixes Agnatha (Sem mandíbulas) que evoluíram a partir de invertebrados protochordados cephalocordados, como o anfioxo. Os peixes foram os primeiros vertebrados da face da Terra, apesar de o próprio nome "peixe" não possuir atualmente mais nenhum significado taxonômico, sendo um grupo taxonômico obsoleto. Não há consenso entre os cientistas sobre qual seria o primeiro peixe e vertebrado da face da Terra, visto há várias considerações diferentes. Além dos protochordados, os peixes podem ter parentesco e descendência direta também entre os quetognatos e os vetulicolia. Pikaia - O ancestral de todos os peixes e vertebrados, é tido por vezes como o primeiro peixe. Atualmente, porém, é tido como um cephalocordado. Metaspriggina Conodonta - Classe de peixes pré-históricos que podem ter parentesco com os quetognatos. Haikouichthys - Um cordado e craniata basal da família Myokunmingiidae. No documentário Walking with monsters é tido como o primeiro peixe. Ostracodermos - Também são por vezes como os primeiros peixes. Arandaspis - Também é tido como o primeiro peixe e vertebrado. Myllokunmingia - Um cordado da família Myllokunmingiidae Zhongjianichthys Haikouella - Um cordado Yunnanozoon - Um hemichordado Yuyuanozoon - Um vetulicolia que pode ter parentesco com os primeiros peixes. [editar]Peixes Ver artigo principal: Peixes pré-históricos Jamoytius kerwoodi Mesacanthus, Parexus, e Ischnacanthus, peixes Acanthodi do Devoniano Inferior da Grã-Bretanha. Modelo de um Materpiscis, um placodermo, no Museum Victoria, Australia Os peixes foram os primeiros vertebrados da face da terra. Os primeiros peixes eram peixes Agnatha (Sem mandíbulas) e poderiam ter evoluído dos protochordados, quetognatos ou vetulicolia. Antigamente, a superclasse Osteichthyes era usada para designar os peixes ósseos. Atualmente, engloba todos os tetrápodes, visto que toda a super-classe tetrapoda está na classe Sarcopterygii, na sub-classe Tetrapodomorpha, os antecessores dos anfíbios e de todos os tetrápodes. Para mais informações sobre esta taxonomia ver Wikispecies Lista de grupos de peixes pré-históricos Classe Anaspida Classe Conodonta - Possível parentesco com os quetognatos. Às vezes tido como um filo à parte pela possibilidade de serem quetognatos e não cordados peixes Agnatha. Ordem Protoconodonta Ordem Paraconodonta Ordem Euconodonta Ostracodermos - Tidos como os primeiros peixes. às vezes são tidos como gnathostomados Ordem Anaspida - Classe às vezes tida como ordem de ostracodermos Ordem Coelopidida - Classe também conhecida por Thelodonti, às vezes tida como ordem de ostracodermos Ordem Heterostraci - Classe às vezes tida como ordem de ostracodermos, às vezes como ordem de pteraspidomorphos Ordem Osteostraci - Classe de cephalaspidomorphos às vezes tida como ordem de ostracodermos Ordem Thelodontida - Grupo de Thelodonti às vezes tido como ordem de ostracodermos Galeaspida - Grupo à parte de vertebrados Agnatha, às vezes tido como classe, às vezes como ordem Cephalaspidomorphi - Seu único representante vivo atualmente é a lampréia. Atualmente são tidos como Craniata não-vertebrata à parte, assim como as mixinas. Osteostraci Anaspida - Classe às vezes tida como ordem de Cephalaspidomorpho ou ostracodermo Pituriaspida - Às vezes tida como classe à parte de vertebrados Agnatha, às vezes como ordem, e às vezes, como um cephalaspidomorpha Pteraspidomorphi Thelodonti Acanthodii Lista de peixes acanthodii Placodermos Onychodontida Tetrapodomorpha - Os antecessores dos anfíbios e de todos os tetrápodes [editar]Osteichthyes Lista de Osteichtyes Pré-Históricos [editar]Peixes Cartiliginosos Peixes de esqueleto composto apensa por cartilagem pertencente à Classe Chondrichthyes. Lista de peixes cartiliginosos pré-históricos [editar]Tetrapodomorpha Ver artigo principal: Tetrapodomorpha Grupo de peixes Sarcopterígios antecessores dos anfíbios e de todos os tetrápodes. Grupo em que se encontram todos os tetrápodes. O peixe Ventastega, que possuia membros no lugar de nadadeiras, foi a forma de trancissão do peixe Titaalik para o Acanthostega, sendo o antecessor de todos os tetrápodes. Em algumas classificações, o Acanthostega aparece como anfíbio, em outras, como tetrápode basal. [editar]Galeria da evolução dos Tetrapodomorpha para Tetrápodes [editar]Tetrápodes basais Ver artigo principal: Tetrápodes do Período Carbonífero Família Elginerpetontidae Família Acanthostegidae Família Ichthyostegidae Hynerpeton Família Whatcheeriidae Família Crassigyrinidae Família Loxommatidae Família Colosteidae Westlothiana (Um Reptiliomorpho) [editar]Anfíbios Ver artigo principal: Lista de anfíbios pré-históricos Platyoposaurus Pteroplax, um Anthracossauro. Adelospondylus Sub-classe Labyrinthodontia - Engloba também os Tetrápodes Basais e os Reptiliomorphos. Ordem Ichthyostegalia Família Acanthostegidae Família Elpistostegidae Família Ichthyostegidae Família Whatcheeriidae Ordem Temnospondyli Sub-Ordem Euskelia Sub-Ordem Dvinosauria Sub-Ordem Limnarchia Sub-Ordem Plagiosauria Sub-Ordem Rhachitomi Sib-Ordem Stereospondyli Grupo Batrachomorpha - Ancestrais dos atuais anfíbios. Todos os anfíbios existentes atualmente pertencem à Sub-Classe Lissamphibia Super-Ordem Reptiliomorpha Sub-Classe Lepospondyli Ordem Adelospondyli Ordem Aïstopoda Ordem Nectridea Ordem Lysorophia Ordem Microsauria Família Acherontiscidae Gênero Gerobatrachus - O elo-perdido entre os Temnospondyli e os Lissamphibia [editar]Reptiliomorfos Ver página anexa: Lista de reptiliomorfos Archeria crassidiscus. Labirintodontes que se pareciam com répteis, esse grupo engloba todos os amniota: os répteis, que englobam atualmente todas as aves dentro (devido ao fato dos dinossauros serem os precursores das aves), e os sinapsídeos, ex-sub-classe de répteis que englobam todos os mamíferos. OBS:Os "anfíbios" reptiliomorfos não são mais "anfíbios" verdadeiros, visto que são mais relacionados com os répteis do que com os anfíbios em si, visto que são uma transição dos anfíbios labirintodontes para os répteis anapsidas.O grupo de reptiliomorfos engloba todos os Amniota. [editar]Amniotas basais Casineria [editar]Répteis Ver artigo principal: Lista de répteis pré-históricos Um alossauro comendo os restos de um sarópode. Edmontonia, um famoso anquilossauro. Ictiossauros Platecarpus. Plesiosaurus dolichodeirus Ainda que o termo réptil pré-histórico, por definição, remeta também aos dinossauros, que foram répteis que viveram na pré-história, costuma-se utilizá-lo para remeter às 3 outras ordens de répteis extintos que habitaram o planeta Terra no período pré-histórico: os ictiossauros, plesiossauros e os pterossauros, que ao contrário dos dinossauros podiam nadar e voar (execeto alguns dinossauros aviformes que talvez poderiam voar. O Protarchaeopteryx, antecessor do Archaeopteryx, a primeira ave, é por vezes tido como a primeira ave. Ambos não podiam voar, sendo que o Archaeopteryx podia apenas planar). O termo engloba também todos os outros répteis pré-históricos. OBS: As aves também estão dentro da Classe Sauropsida, devido ao fato do grupo Avialae estar dentro da Super-Ordem Dinosauria. O mesmo ocorre com os mamíferos na Classe Synapsida (ex-sub-classe de répteis que atualmente é uma classe à parte) [editar]Dinossauros Ver artigo principal: Dinossauros Ver artigo principal: Dinossauros no Brasil Ver artigo principal: Taxonomia dos dinossauros Ver artigo principal: Lista de dinossauros Ver artigo principal: Extinção KT Super-ordem de répteis precursores das aves que engloba atualmente também todas as aves atuais, e por esse mesmo motivo, atualmente alguns cientistas querem o retirar do grupo dos répteis, criando um grupo próprio para eles, tal qual aconteceu com os sinapsídeos, por causa dos mamíferos.Tudo isso, porém, causa muita polêmica às pessoas que são contra a Teoria da Evolução. O dinossauro mais antigo da face da terra conhecido até atualmente foi descoberto pela equipe de Paleontologia da ULBRA: o ULBRA PVT016, descoberto por Sérgio Furtado Cabreira [carece de fontes]. Devido ao fato da ULBRA ser relativa à Igreja Luterana, isso levou um determinado impacto na pastoral da ULBRA. [editar]Ictiossauros Ver artigo principal: Ictiossauro Lista de ictiossauros [editar]Mosassauros Ver artigo principal: Mosassauro Lista de mosassauros [editar]Plesiossauros Ver artigo principal: Plesiossauro Lista de plesiossauros [editar]Crurotarsi Ver página anexa: Anexo:Lista de membros extintos do grupo Crurotarsi Ver artigo principal: Tecodonte Tecodonte é grupo taxonômico obsoleto que engloba todos os Arcossauros que não são nem dinossauros, nem crocodilianos, nem pterossauros. São, por esse motivo, todos os Crurotarsi que não pertencem à ordem Crocodilia. São os antepassados diretos dos crocodilos, dinossauros e aves, devido ao fato das aves serem descendentes dos dinossauros. Por esse motivo também, os crocodilos são mais aparentados com as aves do que todos os outros répteis atuais. Para mais informações sobre este assunto ver Crocodilomorphos em blog sobre animais pré-históricos [editar]Pterossauros Ver artigo principal: Pterossauro Lista de pterossauros Lista de classificações taxonômicas dos pterossauros [editar]"Proto-birds"/Dinossauros Aviformes Ver artigo principal: Origem das aves Velociraptor mongoliensis. Grupo de dinossauros antecessores das aves e que engloba todas as aves. Dinossauros Aviformes Para mais informações sobre este assunto ver Site sobre a evolução das aves [editar]Outras perspectivas O parentesco entre aves e dinossauros é muito discutida pelos evolucionistas, gerando uma grande polêmica entre criacionistas não evolucionistas. Perspectiva criacionista não-evolucionista sobre o parentesco entre aves e dinossauros Perspectiva anti-evolucionista sobre o parentesco entre o Archaeopteryx e os dinossauros [editar]Aves Representação artística de uma Águia-de-Haast atacando uma Moa Ver página anexa: Anexo:Lista de aves subfósseis Ver página anexa: Anexo:Lista de aves fósseis Ver artigo principal: Origem das aves [editar]Aves do Período Holoceno extintas pela atividade humana Ver artigo principal: Lista de aves extintas Família †Dinornithidae (também conhecidas como Moas) - Extintas no século XVI (talvez foram extintas por motivos naturais sem a interferência humana, como doenças trazidas por aves migratórias ou por uma erução vulcânica, não há muita certeza sobre o assunto) Águia-de-haast (ave de rapina diurna nativa da ilha do sul da Nova Zelãndia, extinta no século XV e descrita pelo geólogo alemão Julius von Haast em 1872 pelos fósseis encontrados na propriedade do colono George Moore.Foram extintas após a extinção das Moas, suas presas) Dodô - ave extinta pelos colonos europeus das Ilhas Maurícias. [editar]Curiosidades A Águia-de-haast teve uma extinção curiosa.Apesar de sua extinção ser relacionada à chegada dos maoris à Nova Zelândia à aproximadamente 1000 anos atrás, esse povo nunca caçou uma Águia-de-haast, pois a veneravam e até a pintavam em pinturas rupestres em cavernas.Mas, caçando intensamente as moas e outras presas da águia-de-haast, contribuíram indiretamente para sua própria extinção. Tudo demonstra os efeitos inevitáveis que sempre ocorrem quando as pessoas alteram o equilíbrio ambiental. [editar]Sinapsídeos Ver artigo principal: Synapsida Ver artigo principal: Lista de sinapsídeos Pintura de um Dimetrodon por Charles R. Knight. Synapsida era uma antiga sub-classe de répteis, mas atualmente faz parte de uma classe separada. São os antecessores dos mamíferos. É também o grupo em que se encontram todos os mamíferos. [editar]Pelycossauros Ver artigo principal: Pelycosauria Lista de pelycossauros [editar]Therapsídeos Ver artigo principal: Therapsida Lista de Therapsídeos [editar]Mammaliaformes Ver artigo principal: História evolutiva dos mamíferos Ver artigo principal: Mammaliaformes Precursores dos mamíferos. Grupo de therapsídeos em que se encontram todos os mamíferos. [editar]Mamíferos Ver artigo principal: Lista de mamíferos pré-históricos Ver artigo principal: História evolutiva dos mamíferos [editar]Mamíferos extintos pela atividade humana no Holoceno Ver artigo principal: Lista de mamíferos extintos Ilustração de um Tilacino Tilacino (também conhecido por Tigre-da-Tasmânia ou Lobo-da-Tasmânia, apesar de ter sido extinto no século XX, até hoje ainda não se tem certeza de sua verdadeira extinção, havendo ainda quem afirme que ainda exista.) Tigre-de-java (subespécie de tigre tida como extinta nos anos 1970, apesar de pairarem as mesmas dúvidas do que o Tilacino.) Quagga (espécie de equino extinto relacionado com a zebra-da-planície, o último exemplar morreu no Zoológico de Amsterdã em 1833. Atualmente, porém, o projeto The Quagga Project fez com que os cientistas conseguissem recuperar a espécie geneticamente, que voltou à existir atualmente[carece de fontes].)