terça-feira, 13 de novembro de 2012

DIBUM ALBUQUERQUE DA SILVEIRA E O MUNDO ANIMAL .

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DIBUM A DONA DO BLOG

Tritão-palmado

O tritão-palmado (Lissotriton helveticus) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. Pode ser encontrado na Europa ocidental e do norte, em lagoas, lagos, canais, pauis, florestas, terrenos de pasto e agrícolas e por vezes em áreas costeiras. Passa o período de acasalamento (Fevereiro a Maio) na água, pondo 100 a 300 ovos que eclodem em larvas dentro de 2 a 4 semanas. As larvas sofrem uma metamorfose dentro de 6 a 9 semanas. Em áreas mais frias, as larvas por vezes passam o inverno na água sofrendo a metamorfose apenas no ano seguinte. Tornam-se sexualmente maduros durante o segundo ano, mas também ocorre neotenia nesta espécie. Os adultos hibernam em terra, em baixo de troncos ou pedras, de Novembro a Março, ou, mais raramente, dentro de água. Os machos adquirem membranas interdigitais nos membros posteriores durante a época de reprodução, de onde o seu nome. [editar]Distribuição das subespécies Lissotriton helveticus helveticus - Norte da Alemanha a nordeste de Espanha. Lissotriton helveticus punctillatus - Área da Sierra de la Demanda, Espanha. Lissotriton helveticus alonsoi - Noroeste da península ibérica; em Portugal, a norte do rio Vouga.

Salamandra-lusitânica

A salamandra-lusitânica ou saramantiga (Chioglossa lusitanica) é um anfíbio pertencente à ordem Caudata, endémico do noroeste da Península Ibérica. É a única espécie do género Chioglossa. A sua cauda pode atingir dois terços do comprimento do corpo. Se atacadas, estas salamandras podem soltar a cauda por autotomia, regenerando-a posteriormente. Esta espécie tem várias características morfológicas que as tornam adaptadas a ambientes ribeirinhos, reproduzindo-se em refúgios estivais, tais como minas abandonadas. O seu estado de conservação está actualmente definido como vulnerável pela UICN, dada a degradação contínua do seu habitat, e área de distribuição limitada.[1] Índice [esconder] 1 Descrição 2 Taxonomia 3 Distribuição 4 Habitat 5 Conservação 6 História 7 Ver também 8 Referências [editar]Descrição Possui um corpo estreito e cilíndrico, raramente ultrapassando os 16 cm de comprimento. Os machos atingem os 15,6 cm de comprimento, e as fêmeas 16,4 cm. Tem uma cauda longa, que nos adultos pode atingir dois terços do comprimento total do animal, e metade do comprimento nos juvenis. Os olhos são protuberantes. As patas dianteiras têm 4 dedos e as traseiras 5. As patas anteriores são mais estreitas e pequenas do que as posteriores. A sua cor básica é o preto e têm 2 listas dorsais de cor dourada ao longo do corpo, que se unem, na cauda. A superfície dorsal pode ter pequenos ponteados azulados. O ventre é cinzento. Quando se sente ameaçada tem a possibilidade de soltar a cauda, que é posteriormente regenerada. É o único salamandrídeo ibérico com essa capacidade.[2] O seu corpo é cilíndrico. Os machos distinguem-se das fêmeas durante a época de reprodução pelas patas anteriores e cloaca inchadas.[3] Foram já encontrados indivíduos semi-albinos e albinos[4] em populações naturais e uma larva dicefálica.[5] [editar]Taxonomia O género Chioglossa é monoespecífico, sendo o seu parente mais próximo a salamandra Mertensiella caucasica, com a qual forma um grupo monofilético. Pensava-se que o isolamento das duas espécies terá iniciado há volta de 15 milhões de anos, quando a região Oriental e Ocidental do Mediterrâneo se separaram. A divergência entre as duas espécies poderá ser no entanto mais antigo, durante o Paleoceno ou Eoceno, de acordo com estudos mais recentes.[6] São actualmente reconhecidas duas subespécies, C. lusitanica lusitanica e C. l. longipes. A subespécie lusitanica distribui-se exclusivamente em Portugal, a sul do Rio Mondego, enquanto que a subespécie longipes se distribui a norte do Mondego, em todo o Norte de Portugal, Galiza e Astúrias.[7] As subespécies distinguem-se apenas por um maior comprimento relativo dos membros e dedos da forma longipes.[6] [editar]Distribuição É uma espécie que ocorre em Espanha e Portugal, confinada à área noroeste da Península Ibérica, onde a precipitação é mais acentuada. Na Espanha está presente na Galiza, Astúrias e parte oeste da Cantábria. Está presente na parte norte de Portugal, a norte do Rio Tejo. A população mais a sul situa-se na Serra de Alvelos.[8] [editar]Habitat Habita regiões com precipitação superior a 1000 mm por ano e abaixo dos 1500 m de altitude. Os adultos preferem zonas junto a ribeiros de água corrente de zonas de montanha onde ocorra vegetação densa e rochas cobertas de musgo.[6] Preferem ambientes aquáticos com pH ligeiramente ácido. Durante a época mais seca, migram para refúgios estivais, como barragens e minas abandonadas, onde se dá a reprodução. [editar]Conservação A espécie é considerada vulnerável pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, integrante da Lista Vermelha do UICN.[9] Como em muitas outras espécies de anfíbios, esta espécie está em declínio principalmente devido à alteração e destruição do habitat, modificação do habitat através de desflorestação e alteração da qualidade da água,[10] intensificação da agricultura, drenagem dos locais de reprodução e devido ao uso local de pesticidas, fertilizantes e outros poluentes. As salamandras-lusitânicas foram também afectadas pelo aumento das monoculturas de eucalipto. A manta morta formada de folhas de eucalipto diminui a quantidade de presas e liberta substâncias tóxicas para as salamandras.[11] No litoral Norte e Centro de Portugal, a perda da qualidade da água deve-se ao desvio de pequenos ribeiros para uso na rega, e para abastecer zonas urbanas e industriais.[6] Modelos climáticos prevêem que esta espécie, juntamente com outras espécies de anfíbios ibéricos, diminuam a sua área de distribuição nos próximos 50 a 70 anos devidos às alterações climáticas. Os modelos analisados incluem diminuição da precipitação e aumento da temperatura.[9] [editar]História Gravura original de José Vicente Barbosa du Bocage publicada na Revue et Magazin de Zoologie Pure et Apliquée[12] A espécie foi descrita em 1864 por José Vicente Barbosa du Bocage, director da então Secção Zoológica do Museu de Lisboa. Os primeiros exemplares que recebeu foram-lhe enviados de Coimbra por M. Rosa de Carvalho, advogado (mas que se intitula nas cartas dirigidas a Bocage por Bicheiro-Mor), em 1863. No ano seguinte, este enviou mais alguns exemplares recolhidos na Serra do Buçaco. A descrição da espécie e do género foi publicada nas revistas Proceedings of the Scientific Meetings of the Zoological Society of London e na Revue et Magasin de Zoologie Pure et Apliquée em 1864.[13]

Cheloniidae

Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção. As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, excepto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso. Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída e correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade. A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução. [editar]Géneros e espécies Caretta Tartaruga-cabeçuda, ou tartaruga-mestiça (Caretta caretta) - ameaçada Eretmochelys Tartaruga-de-pente ou tartaruga-bico-de-falcão (Eretmochelys imbricata) - criticamente ameaçada Chelonia Tartaruga-verde ou aruanã (Chelonia mydas) - ameaçada Lepidochelys Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) - ameaçada Tartaruga-de-kemp (Lepidochelys kempii) - criticamente ameaçada Dermochelys Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) - criticamente ameaçada Natator Natator depressus - ameaçada

Boga-portuguesa

A boga-portuguesa (Rutilus lusitanicus) é uma espécie de peixe actinopterígeo da família Cyprinidae. Apenas pode ser encontrada em Portugal. Espécie da Península Ibérica, ocorre principalmente nas bacias hidrográficas do norte e centro do país, estando a sua distribuição limitada a sul pela bacia hidrográfica do Sado. A Boga é uma espécie quase restrita ao centro-oeste da Península Ibérica, sendo em Portugal muito vulgar. No centro e sul até à bacia do Sado também chamada de Boga de boca direita.Na Albufeira do Caia, junto à localidade de Arronches, encontra-se um dos maiores e mais importantes viveiros naturais desta espécie. Vive habitualmente em locais de água com alguma corrente e pode apresentar medidas até um máximo de cerca de 30 centímetros e um peso que normalmente não ultrapassa as 400/500 gramas. É uma espécie com uma longevidade à volta dos 10 anos e torna-se adulta aos 2/3 anos de idade. A sua alimentação baseia-se em invertebrados, particularmente de moluscos, larvas de insectos e ainda de vegetais, em especial de pequenas algas. A Boga efectua migrações logo no início da Primavera para executar a desova a montante dos cursos de água corrente com pouca profundidade e de fundos de areia e cascalho, onde cada fêmea deposita entre 1.000 e 7.000 ovos. Durante a reprodução os machos apresentam minúsculos tubérculos nupciais por todo o corpo.